As 7 competências mais valorizadas no Mercado de Trabalho

As 7 competências mais valorizadas no Mercado de Trabalho

O Mercado de Trabalho é cada vez mais complexo, exigente e volátil. Neste sentido, é fundamental, enquanto Gestores de Recursos Humanos, sensibilizarmos as pessoas que já trabalham, ou que pretendem conseguir um emprego, para a existência de uma relação direta entre as suas competências e o seu sucesso profissional.

Atualmente, para se ser um bom profissional, as competências técnicas já não são suficientes. Por isso, é crucial investir nas competências de relação/interação (as chamadas soft skills) que, por não serem específicas de uma determinada profissão, podem denominar-se de “competências transversais”.

Segundo o terceiro Relatório do Fórum Económico Mundial sobre o Futuro do Trabalho (2020), as competências mais valorizadas, neste momento, são:

  1. Aprendizagem ativa e estratégias de aprendizagem: construir o próprio conhecimento, procurar soluções, encontrar respostas proativamente;
  2. Resolução de problemas: analisar os problemas, as suas caraterísticas, as possíveis soluções, bem como as suas consequências;
  3. Pensamento analítico e crítico: desenvolver o raciocínio e a lógica, de modo a questionar as situações que levam à consideração de diferentes soluções para os problemas;
  4. Criatividade, originalidade e iniciativa: criar ideias inovadoras, a partir de conceitos pré-existentes, tirando vantagem de tudo o que já existe;
  5. Liderança e influência social: conseguir gerir e motivar pessoas, promovendo o desenvolvimento pessoal e profissional de todos os intervenientes.
  6. Utilização da Tecnologia: dominar as ferramentas tecnológicas para conseguir soluções mais rápidas e menos dispendiosas.
  7. Resiliência, tolerância ao stress e flexibilidade: lidar com os problemas, adaptar- se às mudanças, superar obstáculos e resistir à pressão.

Em resumo, importa salientar que quanto mais se investir no desenvolvimento das competências de forma estratégica, mais fácil se torna a integração (ou reintegração) no Mercado de Trabalho, onde as mudanças são cada vez mais constantes e incertas. Portanto, há uma maior necessidade de reflexão e de planeamento sobre o portefólio de competências de cada pessoa, de forma a potenciar o próprio crescimento tanto a nível pessoal como profissional.

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