A globalização coloca cada vez mais desafios às empresas. A competitividade é enorme e o risco de não conseguir acompanhar a mudança a quando de uma falta de liderança inteligente é inevitável. Deste modo, entende-se que desenvolver pessoas já não é uma escolha, mas sim uma necessidade!
No entanto gerir pessoas não é tarefa fácil, por uma razão muito simples: somos todos diferentes e por essa mesma razão temos formas muito distintas de interpretar determinada situação. Ora quando o gestor não tem a capacidade de se colocar no lugar do “outro”, abrirá a porta a enviesamentos por parte do colaborador e a consequência imediata será a desmotivação.
Desta reflexão poderemos inferir as seguintes questões:
Quais as causas inerentes a uma falha de liderança?
- Falta de orientação para as pessoas;
- Falta de competências transversais do gestor.
Quais as implicações?
- Propensão para o turnover;
- Tendência para o absentismo;
- Empenhamento instrumental.
Quais os desafios que se colocam à organização?
- Traçar um plano de desenvolvimento pessoal;
- Fazer um levantamento de necessidades, isto é, o que a empresa precisa efetivamente de alterar/desenvolver;
- Incorporar um programa de desenvolvimento de gestores com vista a aumentar o seu Know-how em termos de management training/ management education;
- Implementar uma cultura de feedback contínuo;
- Métodos de avaliação orientados para o comportamento;
- Encarar a formação como «modo de vida» individual e organizacional;
- Incutir a filosofia de aprender a saber, aprender a fazer, aprender a ser, aprender a aprender.
Deste podemos retirar a seguinte conclusão:
Gerir implica saber liderar. Um gestor que não saiba liderar uma equipa, não é considerado um líder. Em linhas muito gerais, digamos que a principal diferença entre um gestor e um líder é que um gestor tem uma conduta mais hard e o líder mais soft, isto é, o gestor é orientado para processos e o líder para pessoas.
Gestão e liderança não se podem dissociar, elas complementa-se com o intuito de formar o alto desempenho. Agora nem todos os gestores são líderes! A teoria diz-nos que podemos nascer com traços inatos de liderança mas que também podemos ou não, adquirir ao longo do tempo.
É desta forma que podem emergir os líderes carismáticos, que inspiram os seus seguidores, mobilizando-os para um determinado objetivo
A temática da Liderança é muito importante, devido ao facto de o mundo organizacional necessitar de líderes para condução bem sucedida nas organizações.
Liderar representa a maneira mais eficaz de renovar e revitalizar as organizações e impulsioná-las rumo ao sucesso e à competitividade. A liderança é resultado de traços de personalidade, estilos de conduta de indivíduos e grupos.
Atualmente, discute-se que líderes eficazes motivam, partilham ideias, constroem uma cultura para a empresa, estabelecem estratégias, criam uma missão, partilham inspiração e demonstram empatia. Um líder que esteja motivado e seja motivador terá objetivos definidos e planeará trabalhos a fim de participar ativamente em todo o processo junto dos seus colaboradores. Assim sendo, o líder deve ser vibrante, transparente, comunicativo, bem humorado e participativo.
Portanto, acredito que a liderança exigida no século XXI, compõe-se de um sentimento de partilha, senso de compromisso, desejo de crescimento pessoal e coletivo, em busca de permanente aperfeiçoamento. Por isso considero que liderar é uma arte que, não está ao alcance de todos, somente aos que acreditam.